Prezados Alunos
Infelizmente, o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, responsável por Língua Latina I e Latim Básico I, cometeu um erro no cadastramento de Latim Básico I, disciplina para a qual estavam destinadas 50 vagas.
Por esta razão, não há possibilidade de inscrição on line. Consultado hoje, o referido Departamento me informou que os alunos deverão se inscrever no período de ajustes, isto é, de 22 de Novembro a 07 de Dezembro.
Aguardo os interessados na Coordenação.
Peço a gentileza de divulgarem este meu e-mail, sobretudo entre os alunos do segundo e do terceiro períodos.
Abraços a todos,
Profa. Tereza C Calomeni (Coordenadora do curso de Filosofia)
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Sobre a disciplina Latim I
A professora Tereza Calomeni pediu que a seguinte nota fosse divulgada, principalmente entre os alunos do segundo período:
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Filosofia Moderna I (Bernardo Oliveira) - 2012.2
História da Filosofia Moderna I
Prof. Bernardo Barros Oliveira
Estudo de três discursos sobe o
método filosófico emblemáticos da modernidade: o tratado cartesiano O discurso do método ,a introdução da Crítica da razão pura, de Kant, e a introdução da Fenomenologia do espírito, de Hegel. O objetivo é mostrar como o
pensamento moderno procura indicar com a noção de método um caminho correto de
pensar, ao mesmo tempo em que com isso traça os limites do campo abrangido pela
atividade do filósofo.
Conteúdo:
1-
A idéia de método como fundamentação da atitude
filosófica através a da auto-fundação do pensamento. A delimitação do campo e
do percurso da filosofia primeira. Texto: Partes 1 a 4 de O discurso do método, de R. Descartes.
2-
A proposta de uma filosofia transcendental, ou a
investigação das condições de possibilidade a priori do conhecimento como
território próprio do filósofo, na Crítica
da razão pura, de Kant. Texto: Introdução da Crítica da razão pura.
3-
O método dialético e a noção de ciência da
experiência da consciência enquanto coincidência do método e do território do
filósofo, proposto por Hegel. Texto: Introdução da Fenomenologia do espírito.
Bibliografia básica:
Descartes, R. O Discurso do método. Trad. J. Guinzburg
e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Hegel. G.Fenomenologia do espírito. Trad. Henrique Lima Vaz. São Paulo: Nova
Cultural, 1988.
Kant, I. Critica da razão pura. Trad. de Valério Rohden e Udo B. Moosburger. São
Paulo: Abril Cultural, 1983.
domingo, 11 de novembro de 2012
Prática de Pesquisa em Filosofia II (Diogo Gurgel) - 2012.2
PRÁTICA DE PESQUISA II (GFL00041)
2012/1
PROFESSOR: DIOGO GURGEL
OBJETIVO
O curso, que é vinculado ao Programa de Tutoria do
Departamento de Filosofia da UFF, tem como foco central a escrita em textos
filosóficos. Além de promover o debate sobre questões pertinentes a esse tema,
as aulas terão por objetivo a apresentação e a produção de diferentes estilos
de redação em filosofia.
PROGRAMA
1.
A
produção e o estilo do texto filosófico.
2.
As
diferentes formas do texto filosófico: o tratado; o diálogo; o artigo; o
aforisma; o fragmento; a apresentação geométrica; o modo epistolar
3.
A
divulgação acadêmica da produção filosófica: artigo, monografia, dissertação,
tese, resenha; seminário, congresso, colóquio; agências de fomento e
qualificação.
4.
Estrutura lógico-argumentativa e aspectos técnicos da redação de
um trabalho monográfico em Filosofia.
BIBLIOGRAFIA
DESCARTES.
Objeções e Respostas. In: Coleção Os
Pensadores. Trad.: J.Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural,
1973.
HERÁCLITO.
Fragmentos. Trad.: Emmanuel Carneiro
Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1980.
HUME,
D. Tratado da Natureza Humana: uma
tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos
morais. Trad.: Déborah Danowski. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
NIETZSCHE,
F. A Gaia Ciência. Trad.: Paulo César
de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
PLATÃO.
Mênon. Trad.: Maura Iglésias. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2003.
RYLE.
Categorias. In Coleção Os Pensadores.
Trad.: Balthazar Barbosa Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
SPINOZA.
Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo
Horizonte: Autêntica, 2010.
AVALIAÇÃO
Trabalhos realizados em sala de aula e em
casa.
Lógicas Contemporâneas (Guilherme Wyllie) - 2012.2
I. Disciplina: Lógicas Contemporâneas (2012/2)
II. Professor: Guilherme Wyllie
III. Horário: Sexta-feira (9h – 13h)
IV. Objetivos: Expor e
discutir as noções fundamentais da mereologia clássica.
V. Programa:
1. Princípios
básicos;
2.
Formalização na noção de parte;
3. Axiomatizações
da mereologia clássica.
VI. Avaliação: Ao final do curso, o aluno deverá apresentar um trabalho
monográfico, que versará sobre algum tema relacionado com o conteúdo da
disciplina.
VII. Bibliografia básica:
HOVDA, P.
Classical Mereology. Journal of
Philosophical Logic, 38, 2009, p. 55-82.
IMAGUIRE,
G. Mereologia: o todo e as suas partes. In: ID et al. (org.) Metafísica contemporânea. Petrópolis:
Vozes, p. 314-332.
RIDDER,
L. Mereologie. Frankfurt am Main : Vittorio Klostermann, 2001.
SIMONS,
P. Parts. Oxford : Clarendon Press, 1987.
VARZI, A.
Mereology. In: ZALTA, (ed.) Stanford
Encyclopedia of Philosophy, 2012. Disponível em: <http://plato.stanford.edu/entries/mereology/>.
Acesso em: 05/11/2012.
Filosofia Medieval III (Guilherme Wyllie) - 2012.2
I. Disciplina: História da Filosofia Medieval
III (2012/2)
II. Professor: Guilherme Wyllie
III. Horário: Quarta-feira (9h – 13h)
IV. Objetivos: Expor o
sistema lógico proposto por Boécio no De
syllogismo cathegorico. Sucintamente, defenderei que na referida obra Boécio
não só reconhecera a eficácia epistêmica de certos padrões argumentativos, formulando-os
como regras de dedução natural, mas também propora com base na avaliação de
importantes propriedades metalógicas de seu sistema dedutivo um conjunto de
condições formais e epistêmicas para o estabelecimento da noção de necessidade
lógica.
V. Programa:
1.
Apresentação da sintaxe e semântica da linguagem formal proposta no De syllogismo cathegorico;
2. Fixação do
conjunto de regras dedutivas e avaliação da metodologia lógica mediante a qual
Boécio estabelecera tais regras na obra em questão;
3. Discussão
sobre o que Boécio entende por ‘dedutibilidade formal’ e ‘consequência lógica’
para então resumir os principais resultados por ele alcançados em teoria da
prova.
VI. Avaliação: Ao final do curso, o aluno deverá apresentar um trabalho
monográfico, que versará sobre algum tema relacionado com o conteúdo da
disciplina.
VII. Bibliografia básica:
ANGELL,
R. B. Truth-Functional Conditionals and Modern vs. Traditional Syllogistic. Mind, LXCV, 378, 1986, 210-223.
BACON, J.
Syllogistic Without Existence. Notre Dame
Journal of Formal Logic, VIII, 3, 1967.
BOÉCIO.
De syllogsimo cathegorico.
Gothenburg: Acta Universitatis Gothoburgensis, 2008.
CORCORAN,
J. Completeness of an Ancient Logic. The
Journal of Symbolic Logic, XXXVII, 4, 1972.
CORCORAN,
J. A Mathematical Model of Aristotle’s Syllogistic. Archiv für Geschichte der Philosophie, LV , 2, 1973, 191-219.
CORCORAN,
J. Aristotelians Syllogisms: Valid Arguments or True Universalised
Conditionals? Mind, LXXXIII, 330,
1974, 278-281.
DUERLINGER,
J. Aristotle’s Conception of Syllogism. Mind,
LXXVII, 308, 1968,480-499.
McCALL,
S. Connexive Implication and the Syllogism. Mind,
LXXVI, 303, 1967, 346-356.
NOVAK, J.
Some Recent Work on Assertoric Syllogistic. Notre
Dame Journal of Formal Logic, XXI, 2,
1980.
PINZANI, R. La logica di Boezio.
Milão: Franco Angeli, 2003.
SMILEY,
T. J. What is a Syllogism? Journal of
Philosophical Logic, 2, 1973.
SMILEY,
T. J. Syllogism and Quantification. The
Journal of Symbolic Logic, XXVII, 1, 1962.
SMITH, R.
Completeness of an Ecthetic Syllogistic.
Notre Dame Journal of Formal Logic, XXIV, 2, 1983.
WESTERSTÅHL,
D. Aristotelian Syllogisms and Generalized Quantifiers. Studia Logica, XLVIII, 4, 1989, 577-585.
Atualização: Programas e horários de 2012.2
- O blog acaba de ser atualizado com todos os planos de aulas enviados pela coordenação. Também recebi a grade de horários oficial, que agora consta, separada por períodos, em links separados no menu do lado direito.
- Errata: o plano de Filosofia Contemporânea I estava trocado. Já coloquei o programa certo.
- Para evitar mais erros desse tipo, reuni todos os arquivos com os programas e o horário e coloquei em uma pasta pública no Google Drive que pode ser acessada neste link.
- Só para lembrar, o período oficial de inscrições dura até o dia 13.
Bom semestre a nós!
Obrigatórias - 1º período (2012.2)
DISCIPLINA | HORÁRIO |
Problemas metafísicos I (Marcus Reis) | Seg. e qua. - 9h às 1’h |
Filosofia Antiga I (Cláudio Oliveira) | Sex. - 9h às 13h |
Lógica Clássica (Danilo Marcondes) | Ter. e qui. - 7h às 9h |
Antropologia Filosófica (José Maria Arruda) | Ter. e qui. - 9h às 11h |
Prática de Pesquisa em Filosofia I (Patrick) | Seg. e qua. - 11h às 13h |
Obrigatórias - 2º período (2012.2)
DISCIPLINA | HORÁRIO |
Ética I (Celso Azar) | Ter. e qui. - 11h às 13h |
Prática de Pesquisa em Filosofia II (Diogo) | Ter. e qui. - 9h às 11h |
Filosofia da Linguagem (Dirk Greimann) | Seg. - 9h às 13h |
Filosofia Medieval I (Paulo Faitanin) | Ter. e qui. - 7h às 9h |
Teoria do Conhecimento I (Fernando Ribeiro) | Sex. - 9h às 13h |
Obrigatórias - 3º período (2012.2)
DISCIPLINA | HORÁRIO |
Sociologia I | Ter. e qui. - 11h às 13h |
Filosofia Moderna I (Bernardo Oliveira) | Seg. e qua. - 9h às 11h |
Filosofia Política I (Luís Antonio) | Seg. e qua. - 11h às 13h |
Epistemologia I (Antonio Serra) | Ter. e qui. - 7h às 9h |
Obrigatórias - 4º período (2012.2)
DISCIPLINA | HORÁRIO |
Estética I (Vladimir Vieira) | Seg. e qua. - 11h às 13h |
Filosofia Contemporânea I (Carla Rodrigues) | Sex. - 9h às 13h |
Optativas (2012.2)
DISCIPLINA | HORÁRIO |
Filosofia Antiga II (Fernando Muniz) | Ter. e qui. - 11h às 13h |
Filosofia Medieval II (Paulo Faitanin) | Ter. e qui. - 9h às 11h |
Filosofia da História I (Pedro Sussekind) | Seg. - 9h às 13h |
Tópicos de Filosofia IV (Pedro Sussekind) | Qua. - 14h às 18h |
Tópicos de Filosofia V (Cláudio Oliveira) | Qui - 14h às 18h |
Filosofia Moderna III (Luís Antonio) | Seg. - 14h às 18h |
Ética IV (Celso Azar) | Ter. e qui. - 9h às 11h |
Filosofia Antiga IV (Rodrigo Brito) | Sex. - 14h às 18h |
Filosofia Medieval III (Guilherme Wyllie) | Qua. - 9h às 13h |
Lógicas Contemporâneas (Guilherme W.) | Sex. - 9h às 13h |
Estética II (Patrick Pessoa)
Estética
II
Período: 2012.2
Professor: Patrick Pessoa
Discente em estágio-docência:
Naiara Martins Barrozo
Programa
O curso tem como objetivo
discutir as formas de apresentação do pensamento filosófico, tendo como foco o
conceito de ensaio trabalhado por Adorno em “O ensaio como forma” (1958).
O conceito de ensaio questiona
tanto os modos tradicionais de se fazer crítica de arte como o modo tradicional
de se fazer filosofia. O curso pretende abordar ambos os aspectos, mas seu foco
será a proposta de uma nova concepção de filosofia. O ponto de partida para a
compreensão desta nova concepção será o problema do fracasso da racionalidade
esclarecida, trabalhado nos ensaios que compõem a Dialética do
esclarecimento (1969). Para Adorno, este tipo de escrita filosófica seria
capaz de se remeter a uma liberdade de espírito almejada desde o início do
esclarecimento que nunca teria sido alcançada pelos alemães - uma liberdade de
que eles, ao contrário, teriam preferido abrir mão. O ensaio se remeteria a
esta liberdade colocando em xeque o modo de apresentação tradicional do
pensamento, propondo uma forma capaz de ser artística e conceitual ao mesmo
tempo, racional e intuitiva, ou seja, propondo um modo de pensamento racional
que se relaciona com um conceito de razão diferente do que comumente
pressupomos como herdeiros do projeto Iluminista.
Na construção deste modo de
apresentação de um pensamento racional que não é científico, Adorno recorre a
diversos pensadores, dentre os quais serão destacados ao longo do curso
Benjamin e Lukács.
De Benjamin vem o conceito de
tratado escolástico, apresentado na década de 1920 no prefácio epistemo-crítico
ao livro Origem do Drama Barroco Alemão. Para Adorno, o ensaio é como se
fosse o tratado moderno. O conceito de ensaio trabalhado por Benjamin está, por
sua vez, fundamentado na ideia de apresentação do pensamento, na noção de
pensamento constelativo, e na crítica ao método cartesiano contra o qual Benjamin
propõe a ideia de método como desvio.
Com relação ao pensamento de
Lukács, o curso irá se ater especificamente à ideia de “poema intelectual”
apresentada em “A propos de l’essence et de la forme de l’essai: une lettre à
Leo Popper”, com a qual Adorno dialoga ao longo de seu texto. A expressão
referida explicita bem o caráter ambíguo da forma como descrita pelo pensador
húngaro: uma forma poética, sem ser literatura; intelectual, sem ser
científica.
Cronograma
19/11: Apresentação do curso
21/11: Características gerais do ensaio como gênero
literário e definição do objeto do curso.
26/11: A situação do ensaio na Alemanha da época de Adorno,
o problema da crítica literária e o problema do pensamento dicotômico:
26/11 – 03/12: O fracasso da racionalidade esclarecida:
Textos escolhidos de Dialética do esclarecimento
05/12 – 12/12: O problema do método cartesiano para
Benjamin: Textos: “Prefácio epistemo-crítico”. Bibliografia complementar: Discurso
do método
17/12 – 19/12: A forma do tratado: Apresentação da verdade x
representação, pesquisa imanente. Texto: “Prefácio epistemo-crítico”.
02/01: A forma do tratado II: Método como desvio,
constelação. Texto: “Prefácio epistemo-crítico”.
07/01: A ideia de crítica de arte imanente: “Prefácio
epistemo-crítico”, “Ensaio como forma”, e “As afinidades eletivas de Goethe”.
09/01: A crítica de Adorno a Descartes I. Texto: “O ensaio
como forma”.
14/01 – 16/01: Metodologia sem método: o sistema
assistemático da escrita ensaística. Texto: “O ensaio como forma”.
21/01 – 30/01: Entre o tratado benjaminiano e o ensaio de
Max Bense: Leitura do ensaio de Bense. Textos: “O ensaio como prosa”, “Über den
Essay und seine Prosa”.
04/02 - 18/02: O conceito de poema intelectual de Lukács.
Texto: “A propos de l’essence et de
la forme de l’essai: une lettre à Leo Popper”
20/02: A crítica de Adorno ao conceito de Lukács. Textos: “O
ensaio como forma” e “A propos de
l’essence et de la forme de l’essai: une lettre à Leo Popper”.
25/02: Aspectos literários do pensamento filosófico. Texto:
“O ensaio como forma”.
27/02: Aspectos científicos do pensamento filosófico. Texto:
“O ensaio como forma”.
04/03: A noção de racionalidade do pensamento ensaístico.
06/03: Avaliação.
11/03: Fechamento: Sistematização dos quatro conceitos
apresentados no curso e das concepções de filosofia correspondentes I: O
pensamento cartesiano e as comunicações acadêmicas; o tratado de Benjamin e a
apresentação da verdade, o ensaio de Lukács e o pensamento poético-intelectual.
(O ensaio de Bense).
13/03: Sistematização dos quatro conceitos apresentados no
curso e das concepções de filosofia correspondentes II: O ensaio de Adorno como
forma do pensamento esclarecido.
18/03 – 20/03: Aspectos políticos do ensaio.
25/03: Verificação suplementar.
28/03: Entrega de resultado final e avaliação do curso.
Bibliografia
primária
ADORNO, Theodor. “O ensaio como
forma”. In: . Notas
de Literatura I. São Paulo: Livraria Duas Cidades/ Editora 34, 2008
Bibliografia secundária
ADORNO, Theodor. Notas de Literatura I. São Paulo: Livraria Duas
Cidades/ Editora 34, 2008
________. HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento. Fragmentos
filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
BENJAMIN, Walter. “Prefácio
epistemo-crítico”. In: .
Origem do Drama Barroco Alemão. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
BENSE, Max. Über den Essay und seine Prosa. Merkur, 1/1947, 3. Heft.
LUKÁCS, Georg. “A propos de l’essence et de la forme de l’essai: une lettre
à Leo Popper”. In: .
L’Âme et les formes. Paris: Éditions Gallimard, 1974.
________. A teoria do romance.
São Paulo: Ed. 34/ Livraria Duas Cidades, 2009.
STAROBINSKI, Jean. É possível definir
o ensaio? In: Serrote, 10. São Paulo: Ipsis Gráfica e Editora, 2012.
Bibliografia
complementar
CACHOPO, João Pedro de Bastos Gonçalves. Verdade e
enigma no pensamento estético de Adorno. Tese de doutoramento em filosofia
contemporânea. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade
de Nova Lisboa, 2011.
DESCARTES. Discurso do método. São
Paulo: Martins Fontes, 2009.
DUARTE,
Rodrigo. Mímesis e racionalidade. São Paulo: Loyola, 1993.
ECO, Umberto. Interpretação
e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar
escrever esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006.
HUHN, Tom. “Lukács and the Essay Form.” In: New German Critique.
nº 78, 1999. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/488459
LUKÁCS, Georg. Selected Correspondence 1902 – 1920. Nova York: Columbia University
Press, 1986.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Ler o
livro do mundo: Walter Benjamin e crítica poética. São Paulo: Iluminuras,
1999.
________. (org.) Leituras de Walter
Benjamin. São Paulo: Annablume/Fapesp, 1999.
Prática de Pesquisa em Filosofia I (Patrick Pessoa) - 2012.2
Prática de Pesquisa I
Programa
O texto filosófico e sua
especificidade. Filosofia, Ciência, Arte, Religião e outros gêneros de
discurso. O processo de leitura rigorosa. Técnicas de leitura metódica:
fichamento, explicação, comentário.
Bibliografia Básica
Folscheid
e Wunenburger. Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Bibliografia utilizada nas aulas
Textos de Guimarães Rosa, Platão, Descartes, Kant,
Nietzsche, Heidegger e Roland Barthes serão disponibilizados para os alunos a
cada aula.
Filosofia Antiga IV (Rodrigo Brito) - 2012.2
EMENTA DE DISCIPLINA:
“História da Filosofia Antiga IV”.
Professor Rodrigo Pinto de Brito.
E-mail: www.rodrigobrito@gmail.com
Pasta: 149
Filósofos Proto-céticos, Pirro e os Primeiros Pirrônicos.
Resumo:
De fato, é uma discussão aporética se realmente há uma linha evolutiva e contínua indo do
chamado ‘proto-ceticismo’, passando por Pirro, pelo ceticismo Acadêmico, pela cisão de
Enesidemo e a criação de seus tropos, pelo surgimento dos tropos de Agripa, pela
infiltração do ceticismo nas discussões médicas, culminando com Sexto Empírico. Mas,
mesmo assim, há de se concordar que essas fases representam diferentes momentos da
história do ceticismo Antigo, e em alguns deles é possível detectar a acusação de apraxía
como argumento contra os céticos, bem como a defesa cética diante dessa acusação e os
conceitos gerados nessa arena antitética.
Analisaremos, então, os filósofos chamados ‘proto-céticos’, para sabermos em que medida
são céticos, e em que medida são dogmáticos, nos concentraremos especialmente nos
atomistas abderitas: Leucipo, Demócrito e sua sucessão. Trataremos da acusação de
incoerência feita por Aristóteles “àqueles que desprezam o princípio de não-contradição”
(Met. IV) e das considerações que Sexto Empírico faz desses supostos antecessores (P. H. I,
210-220).
Em seguida, nos concentraremos nos passos 61-71 da ‘Vida de Pirro’ em D.L., porque, se o
reavivamento do pirronismo foi realmente responsabilidade de Enesidemo, ele tinha que
estar disposto a arcar com as consequências da escolha de Pirro como herói fundador, entre
as quais a crítica da apraxía. Além disso, em D.L. IX há ocorrências de conceitos próprios
da filosofia cética vinculados à vida prática de Pirro.
Bibliografia:
a) Fontes Primárias:
*ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2001.
*CÍCERO. On Academic Scepticism. Cambridge: Hackett Publishing Company, 2009.
*DECLEVA CAIZZI, F. (org.). Pirrone testimonianze. Nápoles: Bibliopolis, 1981.
*EMPIRICUS, Sextus. BURY, R. G. (trad.). In four volumes. Harvard: Harvard University
Press, 2006.
*__________________. Outlines of Scepticism. ANNAS, J.; BARNES, J. (eds.) Cambridge:
Cambridge University Press, 2000.
*__________________. Against the Ethicists. BETT, R. (trad.). Oxford: Claredon Press,
1997.
*__________________. Against the Grammarians. BLANK, D. L. (trad.). Oxford:
Claredon Press, 1998.
*GAZZINELLI, G. G. A Vida Cética de Pirro. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
*KIRK, G. S.; RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbekian, 1994.
*LAÉRCIO, D. Vida e Doutrina dos Filósofos Ilustres. Brasília: Editora UnB, 1987.
*LONG, A.A.; SEDLEY, D.N. The Hellenistic Philosophers: translation of the principal
sources, with philosophical commentary, Vols. 1 e 2. Cambridge: Cambridge University
Press, 1987.
*LONG, H. S. Diogenis Laertii vitae philosophorum, Vol. 2. Oxford: Oxford University
Press, 1964.
*TAYLOR, C. C. W. (org. & trad.). The atomists: Leuccipus and Democritus, fragments.
In: The Phoenix Presocratics. Toronto: University of Toronto Press, 2010.
b)Comentadores:
*ALVES Eva, L. A. O Primeiro Cético (Acerca da Coerência do Pirronismo). I: SILVA
Filho, Waldomiro (org.). O Ceticismo e a Possibilidade da Filosofia. Ijuí: Editora Unijuí,
2005.
*ANNAS, J. Doing Without Objective Values: Ancient and Modern Strategies. In:
SCHOFIELD, M; STRIKER, G. (eds.). The Norms of Nature: Studies in Hellenistic Ethics.
Cambridge: Cambridge University Press, 1986.
*BARNES, J. The Beliefs of a Pyrrhonist. In: Proceedings of the Cambridge Philological
Society, n°208. Cambridge, 1982.
*BEVAN, Edwyn. Stoïceiens et Sceptiques. Paris: Société d’Édition “Les Belles-Lettres”,
1927.
*BOLZANI, R. A Epokhé Cética e Seus Pressupostos. In: Sképsis, n° 3 - 4, 2008.
*____________. Algumas Observações Sobre “Terapia e Vida Comum”. In: Sképsis, n° 1,
2007.
* ___________. Acadêmicos versus Pirrônicos. In: Discurso, 29, 1998.
*BRITO, R. P. Pirro e Índia: similaridades entre pirronismo e jainismo. In: Revista
Alétheia, vol. 1/ 2, janeiro a julho de 2011.
*BROCHARD, Victor. Os Céticos Gregos. São Paulo: Editora Odysseus, 2010.
*BURNYEAT, M. F. Can the Sceptic Live his Scepticism? In: BARNES, J; SCHOFIELD,
M; BURNYEAT, M. (orgs.). Doubt and Dogmatism, Studies in Hellenistic Epistemology.
Oxford: Claredon Press, 1980.
*CARTER, B. L. The quiet Athenian. Oxford: Claredon Press, 1986.
*FREDE, D. How Sceptical Were the Academic Sceptics? In: POPKIN, R. H. (org.).
Scepticism in the History of Philosophy. Holanda: Kluwer Academic Publishers, 1996.
*FREDE, M. As Crenças do Cético. In: Sképsis, n° 3-4, 2008.
*_________.The Sceptic’s Two Kinds of Assent and the Question of the Possibility of
Knowledge. In: The Original Sceptics. Cambridge: Hackett Publishing Company, 1998.
*HADOT, P. Exercices Spirituels et Philosophie Antique. Paris: Éditions Albin Michel
S.A., 1993.
*___________. O que é a Filosofia Antiga? São Paulo: Edições Loyola, 2004.
*INWOOD, B (org.). Os Estóicos. São Paulo: Odysseus, 2006.
*MARCONDES de Souza Filho, D. Ceticismo, Filosofia Cética e Linguagem. In: SILVA
Filho, Waldomiro (org.). O Ceticismo e a Possibilidade da Filosofia. Ijuí: Editora Unijuí,
2005.
*____________________________. A “Felicidade” do Discurso Cético: o Problema da
Auto-refutação do Ceticismo. In: O Que Nos Faz Pensar, n° 8, 1994.
*____________________________. Juízo, Suspensão do Juízo e Filosofia Cética. In:
Sképsis, n° 1, 2007.
*____________________________. Noûs vs Logos. In: O Que Nos Faz Pensar, n° 1, 1989.
*MOMIGLIANO, A. Os limites da helenização: a interação cultural das civilizações
grega, romana, céltica, judaica e persa. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1991.
*THORSRUD, H. Ancient Scepticism. Berkeley: University of California Press, 2009.
*VOGT, K. Activity, Action and Assent: on The Life of the Pyrrhoniam Sceptic. In:
Princeton Colloquium in Ancient Philosophy, 2007.
*WILLIAMS, M. Unnatural Doubts, Epistemological Realism and the Basis of Scepticism.
Princeton: Princeton University Press, 1996.
c) Obras de Referência:
*JONES, P. V. (org.). O mundo de Atenas, uma introdução à cultura clássica ateniense.
São Paulo: Martins Fontes, 1997.
*LIDELL, H. G.; SCOTT, R. A Greek-English Lexicon. revised and augmented
throughout by. Sir Henry Stuart Jones. with the assistance of. Roderick McKenzie. Oxford:
Clarendon Press, 1940.
*TODD, S. C. A Glossary of Athenian Legal Terms. In: Lanni, A (ed.), Athenian Law in
its Democratic Context (Center for Hellenic Studies On-line Discussion Series).
Republicado em BLACKWELL, C.W (ed.). Dēmos: Classical Athenian Democracy (A.
Mahoney and R. Scaife, edd., The Stoa: a consortium for electronic publication in the
humanities [www.stoa.org]) edição de março 16, 2003.
Antropologia Filosófica (José Maria Arruda) - 2012.2
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Filosofia
Disciplina: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA (GLF 00032)
Período: 2012/2º Horário: 3ª e 5ª - 9h/11h
Professor: JOSÉ MARIA ARRUDA (jma@fiapo.me)
EMENTA
O curso pretende examinar as distinções categorias “humano/não-humano” e
“civilizado/selvagem” criadas no pensamento ocidental e que constituiu a imagem
tradicional da antropologia filosófica pelo menos até finais do século XIX. Para efetuar
essa desconstrução das dicotomias tradicionais do pensamento ocidental, utilizaremos
alguns resultados da antropologia “empírica” do século XX, sobretudo a etnografia do
selvagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação será composta da presença exigida em mais de 75% das aulas, apresentação
de trabalho oral e/ou escrito.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2011.
MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e Costume na Sociedade Selvagem. Brasília: Editora
UNB, 2008.
TODOROV, Tzvetan. O Medo dos Bárbaros. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2010.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem, São Paulo:
Cosac Naify, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRIO, Angio-B. Espina. Manual de Antropologia Cultural. Recife: Editora
Massangana, 2005.
Filosofia Política II (José Maria Arruda) - 2012.2
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Filosofia
Disciplina: FILOSOFIA POLÍTICA II
Período: 2012/2º Horário: 3ª e 5ª - 11h/13h
Professor: JOSÉ MARIA ARRUDA (jma@fiapo.me)
EMENTA
O curso pretende investigar a filosofia política indígena e o pensamento ameríndio
tendo como fio condutor a obra do antropólogo Pierre Clastres. Em sua etnografia das
sociedades amazônicas, Clastres pôs em questão várias premissas do pensamento
político europeu moderno. Suas obras “Arqueologia da Violência” e a “Sociedade contra o
Estado” constituem textos fundamentais da antropologia política contemporânea. Nosso
objetivo é explicitar a endoconsistência do pensamento ameríndio e descolonizar o
pensamento político-filosófico marcado ainda por uma perspectiva exclusivamente
européia.
AVALIAÇÃO
A avaliação será composta da presença exigida em mais de 75% das aulas, apresentação
de trabalho oral e/ou escrito.
BIBLIOGRAFIA
CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado, São Paulo: Cosac Naify, 2003.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência, São Paulo: Cosac Naify, 2004.
sábado, 10 de novembro de 2012
Planos de aulas de 2012.2
Obrigatórias
Problemas metafísicos I (Marcus Reis)
Filosofia Antiga I (Cláudio Oliveira)
Lógica Clássica (Danilo Marcondes)
Filosofia Medieval I (Paulo Faitanin)
Filosofia da Linguagem I (Dirk Greinmann)
Teoria do Conhecimento I (Fernando Ribeiro)
Epistemologia I (Antônio Serra)
Filosofia Contemporânea I (Carla Rodrigues)
Estética I (Vladimir Vieira)
Optativas
Filosofia Antiga II (Fernando Muniz)
Filosofia Medieval II (Paulo Faitanin)
Filosofia da História I (Pedro Sussekind)
Tópicos de Filosofia IV (Pedro Sussekind)
Tópicos de Filosofia V (Cláudio Oliveira)
Filosofia da Comunicação (Carla Rodrigues)
Obs.: Como ainda não consegui descobrir o horário de todas as disciplinas, montei esse esquema com as disciplinas separadas por período.
Epistemologia I (Antônio Serra) - 2012.2
PROF. ANTÔNIO SERRA
EPISTEMOLOGIA I
Segundo semestre letivo de 2012
Aulas às terças e
quintas-feiras, das 7 às 9 horas da manhã
No início do curso trataremos da
importância cada vez maior que a informação, o conhecimento em geral e o
conhecimento científico em particular adquiriram na sociedade e na cultura
modernas, fenômeno que motivou a criação de expressões como “sociedade do
conhecimento” e “sociedade da informação”. Em seguida, buscaremos identificar
as raízes dessas modalidades de sociedade e cultura abordando, especialmente, a
chamada Revolução Científica, ocorrida nos séculos 16 e 17, momento em que “filosofia”,
“ciência” e "técnica" estabeleceram novas relações entre si e com
outras áreas da cultura e da vida social e quando as “ciências naturais”,
aliadas à matemática, granjearam credibilidade e respeito inéditos. Essas
ciências foram tomadas, desde então, como referências principais da ideia de
conhecimento e se tornaram a base para diversas atividades humanas, inclusive
as tecnologias por meio das quais o ser humano vem buscando transformar o
ambiente natural, a vida social e a si próprio, com a intenção de alcançar
benefícios diversos de saúde, longevidade, conforto ou felicidade e muitos
outros que preenchem a variada e nem sempre congruente pauta de aspirações
humanas. Desse modo, pretendemos despertar a reflexão, historicamente balizada,
sobre as interações entre filosofia e a ciência e seus possíveis significados e
impactos para o ser humano. (Antonio A Serra)
Problemas metafísicos (Marcus Reis) - 2012.2
Filosofia
Geral: problemas metafísicos
Prof. Marcus Reis Pinheiro
2012-2
Ementa:
O curso procura fazer uma apresentação geral dos
principais conceitos metafísicos da antiguidade clássica seguindo o texto A Metafísica de Aristóteles. O curso é
dividido em duas partes. Começa com uma visão geral das grandes áreas da
filosofia, como Ética, Filosofia da Linguagem (lógica), Estética, Física e
Metafísica. Nesta primeira parte, os filósofos pré-socráticos são apresentados,
e será realizado um maior aprofundamento na ontologia de Parmênides. Ainda
nesta primeira parte e seguindo o livro I da Metafísica, apresenta-se a filosofia de Platão e a chamada Teoria
das Ideias, e alguma referência será feita aos livros VI e VII da República como fio condutor. Em uma
segunda parte, o curso apresenta outros livros da Metafísica de Aristóteles, analisando
especialmente os capítulos introdutórios dos livros IV, VI, VII e VII, assim
como o XII. Tendo como foco central a noção de Substância (ousia), esta segunda parte também busca apresentar os seus
conceitos importantes da Metafísica, com as quatro causas, a noção de Matéria,
Forma e Synolon e por fim o conceito
de Primeiro Motor Imóvel.
Avaliação:
O sistema de avaliação consiste de duas provas, uma
no meio do semestre e outra no fim, ambas sobre a matéria apresentada em sala
de aula.
Bibliografia Geral
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. Dos pré-socráticos a Aristoteles.
São Paulo: Compania das Letras, 2002.
1)
Pré-Socráticos
Fragmentos
de Parmênides.
Kirk
& Raven, os Filósofos Pré-Socráticos.
2)
Platão
República. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
3)
Aristóteles
Metafísica. Trad. G. Reale. São Paulo:
Loyola, 2002
Filosofia da História I (Pedro Süssekind) - 2012.2
Filosofia da História I
Professor: Pedro Süssekind
Ementa
No sistema de Hegel identifica-se uma
mudança decisiva em relação ao modo de organizar e mesmo de conceber a
Filosofia. Essa mudança pode ser considerada como o ponto culminante de um
processo de historização do pensamento filosófico, em curso na Alemanha desde
as últimas décadas do século XVIII. O curso abordará os principais momentos, no
contexto do pensamento moderno, de consolidação da Filosofia da História como
disciplina fundamental para o próprio exercício da reflexão filosófica. Serão
analisadas três obras fundamentais da Filosofia da História: Ideias de uma história universal do ponto de
vista cosmopolita, de Kant; Lições de
Filosofia da História, de Hegel; e Da
vantagem e desvantagem da história para a vida, de Nietzsche.
Programa em 4 tópicos:
1) Introdução: A História escrita por filósofos
Referência:
Voltaire. A filosofia da história. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
- O
contexto do Iluminismo e a secularização do processo histórico.
2) O projeto kantiano
3) A realização hegeliana
4) A
crítica de Nietzsche
Bibliografia principal:
KANT. Idéias de uma
história universal do ponto de vista cosmopolita. São Paulo, Brasiliense,
1986
Hyppolite. Introdução à filosofia da história de Hegel.
Lisboa, Edições 70, 1995.
HEGEL. Filosofia da História. Brasília, Editora
da UNB, 1995.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. Tradução de J.
Guinsburg. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1993.
. Cinco
Prefácios para cinco livros não escritos. Rio de Janeiro: Editora Sette
Letras, 1996.
. Segunda
Consideração Intempestiva. Da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 2003
TODOROV. O espírito das luzes. São Paulo:
Barcarola, 2006.
Voltaire. A filosofia da
história. São Paulo: Martins Fontes, 2007
Tópicos de Filosofia IV (Pedro Süssekind) - 2012.2
Tópicos de Filosofia IV
2012.2
Professor: Pedro Süssekind
Ementa
O curso terá como tema central a
leitura da Odisseia feita por Adorno
e Horkheimer no Excurso I da Dialética do
Esclarecimento, intitulado “Ulisses ou o mito do esclarecimento”. O tema
será desenvolvido segundo duas perspectivas distintas: Em primeiro lugar,
apresentarei considerações sobre a recepção da Odisseia no século XX, numa tentativa de situar a interpretação de
Adorno e Horkheimer. Em segundo lugar, discutiremos o papel do mito de Ulisses
no contexto da Teoria Crítica.
Bibliografia:
ADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER,
Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro, Zahar, 1985.
. “Sobre a ingenuidade épica”, in
Notas de literatura I. São Paulo:
Editora 34, 2003.
Duarte,
Rodrigo. Teoria crítica da indústria
cultural. Belho Horizonte: UFMG, 2007.
.
Adornos. Nove ensaios sobre o filósofo frankfurtiano: Belo
Horizonte, Editora UFMG, 1997.
.
“O sublime estético
e a tragédia do mundo
administrado”, in: O cômico e o trágico.
Rio de Janeiro: 7letras, 2008.
Homero. Odisseia. Tradução de Trajano Vieira.
São Paulo, Editora 34, 2011.
JAY, Martin. As ideias
de Adorno. São Paulo: Cultrix, 1988.
Tópicos de Filosofia V (Cláudio Oliveira) - 2012.2
Tópicos de Filosofia V
O curso será dado com dois orientandos do mestrado,
Pedro Oliveira e Juliana Moraes, e dividido em dois sub-cursos: no primeiro,
trabalharemos o projeto de pesquisa de Pedro Oliveira sobre a Pura forma da Lei
em Giorgio Agamben e Carl Schmitt; no segundo, trabalharemos, dentro do projeto
de pesquisa de Juliana Moraes, o capítulo VIII de O Homem sem conteúdo,
de Giorgio Agamben, intitulado “Poíesis e Práxis” e a obra de Marx, com a qual
o capítulo do livro de Agamben, discute: Os manuscritos-econômicos
filosóficos, além de retomar algumas discussões do livro I da Política
de Aristóteles, sobre a relação entre poíesis e práxis.
A bibliografia do primeiro sub-curso será fornecida
posteriormente por Pedro Oliveira, juntamente com um plano de curso detalhado.
A bibliografia básica do segundo sub-curso é a seguinte:
Giorgio Agamben, O homem sem conteúdo. Belo
Horizonte: Autêntica, 2012.
Karl Marx, Manuscritos econômico-filosóficos.
São Paulo: Boitempo, 2004.
Filosofia Antiga I (Cláudio Oliveira) - 2012.2
História da Filosofia Antiga I
O curso pretende ser uma introdução ao pensamento
grego antigo, tomando como fio condutor a passagem do discurso épico ao
discurso ontológico (do discurso poético ao discurso filosófico). Teremos 4
pontos de parada fundamentais nesse trajeto, privilegiando textos que
estabeleceram entre si alguma forma de diálogo explícito. São eles: a poesia
épica de Homero, o Poema de Parmênides, o Tratado do Não-Ser de
Górgias e o Sofista de Platão.
Bibliografia
Homero, Ilíada. Traduções de Carlos Alberto
Nunes e Haroldo de Campos. Ediouro e Ed34.
Poema de
Parmênides. Traduções de José Cavalcante de Souza (Abril Cutural, Coleção os
Pensadores) e Sérgio Wrublewski (Os pensadores originários, Ed. Vozes)
Tratado do Não-Ser, Górgias. Traduções portuguesa (Ed. Colibri), tradução Barbara Cassin,
em Barbara Cassin, O efeito sofístico. Ed. 34.
Barbara Cassin, Ensaios sofísticos. Edições
Siciliano.
Platão, Sofista. Tradução Jorge Paleika e João
Cruz Costa. Abril Cutural, Coleção Os pensadores).
Uma bibliografia mais específica será dada ao longo do
curso
Filosofia da Linguagem I (Dirk Greinmann) - 2012.2
GFL00036 - FILOSOFIA
DA LINGUAGEM I - F1
Professor: Dirk
Greimann
Horário: segunda-feira,
9–13 h
Sala:
Objeto: A Filosofia da Linguagem ocupa-se com os fundamentos da Linguística. A
sua tarefa consiste basicamente em explicitar satisfatoriamente os conceitos
principais da Linguística tais como “linguagem”, “significado linguístico”, “referência”, “verdade”, “tradução”, “sinonímia”,
“analiticidade”, “metáfora”, “atos de fala”, “comunicação”.
Objetivos: Conhecer os principais problemas e teorias da Filosofia da Linguagem
contemporânea; desenvolver habilidades e competências que são típicas do ofício
de professor e pesquisador de filosofia.
Metodologia: Na primeira aula de cada semana, será exposto o assunto. Na segunda
aula, os alunos farão exercícios de aprofundamento do assunto. Os exercícios
visam a desenvolver habilidades e competências que são típicas do ofício de
professor e pesquisador de filosofia como, por exemplo, a capacidade de
explicitar um problema filosófico ou uma tese ou um argumento filosófico, a
capacidade de analisar, interpretar e comentar textos filosóficos e a
capacidade de participar de um debate filosófico.
Avaliações: As
avaliações serão realizadas por meio de provas escritas.
UNIDADE 1. O que é a Filosofia da Linguagem?
1. Lingüística Empírica
e Filosofia da Linguagem
2. Filosofia da
Linguagem Natural e Filosofia da Linguagem Ideal
3. As áreas da
Filosofia da Linguagem
4. Os principais
problemas da Filosofia da Linguagem
5. Filosofia da
Linguagem e Filosofia Analítica
UNIDADE 2. A semântica de Gottlob Frege
1. Sentido e referencia
2. Conceitos como
funções
3. Força assertórica
4. Contextos
intensionais
UNIDADE 3. A teoria das descrições definidas de Bertrand Russell
1. Símbolos incompletos
2. Expressões
denotativas
3. Aplicações da teoria
UNIDADE 4. A teoria da verdade de Tarski
1. A concepção
semântica da verdade
2. O paradoxo da verdade
3. A definição da
verdade
UNIDADE 5. A crítica à semântica de Quine
2. Significado de
estimulo
3. A tese da
indeterminação de tradução
UNIDADE 6. Significado como uso: O segundo Wittgenstein
2.
Significação, uso e jogos de linguagem
3. Análise
filosófica e semelhança de família
Cronograma:
14/01/13 - 1ª prova, 1ª
chamada
21/01/13 - 1ª prova, 2ª
chamada (precisa atestado)
25/02/13 - 2ª prova, 1ª
chamada
04/03/13 - 2ª prova, 2ª
chamada (precisa atestado)
11/03/13 - verificação
suplementar
Bibliografia
1.) Exposições panorâmicas da Filosofia da Linguagem:
M.
Davies, “Filosofia da Linguagem”, em: Nicholas Bunnin e E.P. Tsui-James (org.),
Compêndio de Filosofia, São Paulo,
Edições Loyola, 2002, capítulo 3.
Carlo
Penco: Introdução à Filosofia da
Linguagem, Petrópolis: Editora Vozes,2006
2.) Textos clássicos da Filosofia da Linguagem:
G. Frege, “Sobre sentido e referência”, em: G. Frege, Lógica e Filosofia da Linguagem, São
Paulo: Editora Cultrix, 1978.
G. Frege, “O pensamento”, em: G. Frege, Investigações Lógicas, Edipucrs, Porto
Alegre, 2002.
G. Frege, “Função e conceito”, em: G. Frege, Lógica e Filosofia da Linguagem, São
Paulo: Editora Cultrix, 1978.
W.V.O. Quine,
“Two Dogmas of Empiricism” em: W.V.O. Quine, From a Logical Point of View,
New York :
Harper Torchbooks, 1953, pp. 20-46.
W.V.O. Quine, Palavra e Objeto,
Editora Vozes, Petrópolis, 2010.
B. Russell,
“Da denotação”, em: Os pensadores, São
Paulo, Victor Civita, 1975, Vol. 42.
A. Tarski, O conceito de verdade nas linguagens
Formalizadas, em: A. Tarski, A
concepção semântica da verdade, org. por C. Mortari e L.H. Dutra, São
Paulo, UNESP, 2006.
L. Wittgenstein, Investigações
Filosóficas, Vozes, Petrópolis: Vozes, 1998
Assinar:
Postagens (Atom)