terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sobre a disciplina Latim I

A professora Tereza Calomeni pediu que a seguinte nota fosse divulgada, principalmente entre os alunos do segundo período:
Prezados Alunos
Infelizmente, o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, responsável por Língua Latina I e Latim Básico I, cometeu um erro no cadastramento de Latim Básico I, disciplina para a qual estavam destinadas 50 vagas.
Por esta razão, não há possibilidade de inscrição on line. Consultado hoje, o referido Departamento me informou que os alunos deverão se inscrever no período de ajustes, isto é, de 22 de Novembro a 07 de Dezembro.
Aguardo os interessados na Coordenação.
Peço a gentileza de divulgarem este meu e-mail, sobretudo entre os alunos do segundo e do terceiro períodos.
Abraços a todos,
Profa. Tereza C Calomeni (Coordenadora do curso de Filosofia)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Filosofia Moderna I (Bernardo Oliveira) - 2012.2

História da Filosofia Moderna I
Prof. Bernardo Barros  Oliveira
Estudo de três discursos sobe o método filosófico emblemáticos da modernidade: o tratado cartesiano O discurso do método ,a introdução da Crítica da razão pura, de Kant,  e a introdução da Fenomenologia do espírito, de Hegel. O objetivo é mostrar como o pensamento moderno procura indicar com a noção de método um caminho correto de pensar, ao mesmo tempo em que com isso traça os limites do campo abrangido pela atividade do filósofo.
Conteúdo:
1-      A idéia de método como fundamentação da atitude filosófica através a da auto-fundação do pensamento. A delimitação do campo e do percurso da filosofia primeira. Texto: Partes 1 a 4 de O discurso do método, de R. Descartes.
2-      A proposta de uma filosofia transcendental, ou a investigação das condições de possibilidade a priori do conhecimento como território próprio do filósofo, na Crítica da razão pura, de Kant. Texto: Introdução da Crítica da razão pura.
3-      O método dialético e a noção de ciência da experiência da consciência enquanto coincidência do método e do território do filósofo, proposto por Hegel. Texto: Introdução da Fenomenologia do espírito.

Bibliografia básica:
Descartes, R. O Discurso do método. Trad. J. Guinzburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Hegel. G.Fenomenologia do espírito. Trad. Henrique Lima Vaz. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
Kant, I. Critica da razão pura. Trad. de Valério Rohden e Udo B. Moosburger. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

domingo, 11 de novembro de 2012

Prática de Pesquisa em Filosofia II (Diogo Gurgel) - 2012.2


PRÁTICA DE PESQUISA II (GFL00041)
2012/1

PROFESSOR: DIOGO GURGEL

OBJETIVO
O curso, que é vinculado ao Programa de Tutoria do Departamento de Filosofia da UFF, tem como foco central a escrita em textos filosóficos. Além de promover o debate sobre questões pertinentes a esse tema, as aulas terão por objetivo a apresentação e a produção de diferentes estilos de redação em filosofia.

PROGRAMA
1.    A produção e o estilo do texto filosófico.

2.    As diferentes formas do texto filosófico: o tratado; o diálogo; o artigo; o aforisma; o fragmento; a apresentação geométrica; o modo epistolar

3.    A divulgação acadêmica da produção filosófica: artigo, monografia, dissertação, tese, resenha; seminário, congresso, colóquio; agências de fomento e qualificação.

4.    Estrutura lógico-argumentativa e aspectos técnicos da redação de um trabalho monográfico em Filosofia.

BIBLIOGRAFIA

DESCARTES. Objeções e Respostas. In: Coleção Os Pensadores. Trad.: J.Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
HERÁCLITO. Fragmentos. Trad.: Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1980.
HUME, D. Tratado da Natureza Humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. Trad.: Déborah Danowski. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Trad.: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
PLATÃO. Mênon. Trad.: Maura Iglésias. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2003.
RYLE. Categorias. In Coleção Os Pensadores. Trad.: Balthazar Barbosa Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
SPINOZA. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

AVALIAÇÃO
Trabalhos realizados em sala de aula e em casa.

Lógicas Contemporâneas (Guilherme Wyllie) - 2012.2

I. Disciplina: Lógicas Contemporâneas (2012/2)

II. Professor: Guilherme Wyllie

III. Horário: Sexta-feira (9h – 13h)

IV. Objetivos: Expor e discutir as noções fundamentais da mereologia clássica.

V. Programa:

1. Princípios básicos;
2. Formalização na noção de parte;
3. Axiomatizações da mereologia clássica.

VI. Avaliação: Ao final do curso, o aluno deverá apresentar um trabalho monográfico, que versará sobre algum tema relacionado com o conteúdo da disciplina.

VII. Bibliografia básica:

HOVDA, P. Classical Mereology. Journal of Philosophical Logic, 38, 2009, p. 55-82.
IMAGUIRE, G. Mereologia: o todo e as suas partes. In: ID et al. (org.) Metafísica contemporânea. Petrópolis: Vozes, p. 314-332.
RIDDER, L. Mereologie. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 2001.
SIMONS, P. Parts. Oxford: Clarendon Press, 1987.
VARZI, A. Mereology. In: ZALTA, (ed.) Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2012. Disponível em: <http://plato.stanford.edu/entries/mereology/>. Acesso em: 05/11/2012.

Filosofia Medieval III (Guilherme Wyllie) - 2012.2


I. Disciplina: História da Filosofia Medieval III (2012/2)

II. Professor: Guilherme Wyllie

III. Horário: Quarta-feira (9h – 13h)

IV. Objetivos: Expor o sistema lógico proposto por Boécio no De syllogismo cathegorico. Sucintamente, defenderei que na referida obra Boécio não só reconhecera a eficácia epistêmica de certos padrões argumentativos, formulando-os como regras de dedução natural, mas também propora com base na avaliação de importantes propriedades metalógicas de seu sistema dedutivo um conjunto de condições formais e epistêmicas para o estabelecimento da noção de necessidade lógica.

V. Programa:

1. Apresentação da sintaxe e semântica da linguagem formal proposta no De syllogismo cathegorico;
2. Fixação do conjunto de regras dedutivas e avaliação da metodologia lógica mediante a qual Boécio estabelecera tais regras na obra em questão;
3. Discussão sobre o que Boécio entende por ‘dedutibilidade formal’ e ‘consequência lógica’ para então resumir os principais resultados por ele alcançados em teoria da prova.

VI. Avaliação: Ao final do curso, o aluno deverá apresentar um trabalho monográfico, que versará sobre algum tema relacionado com o conteúdo da disciplina.

VII. Bibliografia básica:

ANGELL, R. B. Truth-Functional Conditionals and Modern vs. Traditional Syllogistic. Mind, LXCV, 378, 1986, 210-223.
BACON, J. Syllogistic Without Existence. Notre Dame Journal of Formal Logic, VIII, 3, 1967.
BOÉCIO. De syllogsimo cathegorico. Gothenburg: Acta Universitatis Gothoburgensis, 2008.
CORCORAN, J. Completeness of an Ancient Logic. The Journal of Symbolic Logic, XXXVII, 4, 1972.
CORCORAN, J. A Mathematical Model of Aristotle’s Syllogistic. Archiv für Geschichte der Philosophie, LV, 2, 1973, 191-219.
CORCORAN, J. Aristotelians Syllogisms: Valid Arguments or True Universalised Conditionals? Mind, LXXXIII, 330, 1974, 278-281.
DUERLINGER, J. Aristotle’s Conception of Syllogism. Mind, LXXVII, 308, 1968,480-499.
McCALL, S. Connexive Implication and the Syllogism. Mind, LXXVI, 303, 1967, 346-356.
NOVAK, J. Some Recent Work on Assertoric Syllogistic. Notre Dame Journal of Formal Logic, XXI, 2, 1980.
PINZANI, R. La logica di Boezio. Milão: Franco Angeli, 2003.
SMILEY, T. J. What is a Syllogism? Journal of Philosophical Logic, 2, 1973.
SMILEY, T. J. Syllogism and Quantification. The Journal of Symbolic Logic, XXVII, 1, 1962.
SMITH, R. Completeness of an Ecthetic Syllogistic. Notre Dame Journal of Formal Logic, XXIV, 2, 1983.
WESTERSTÅHL, D. Aristotelian Syllogisms and Generalized Quantifiers. Studia Logica, XLVIII, 4, 1989, 577-585.

Atualização: Programas e horários de 2012.2

  • O blog acaba de ser atualizado com todos os planos de aulas enviados pela coordenação. Também recebi a grade de horários oficial, que agora consta, separada por períodos, em links separados no menu do lado direito.
  • Errata: o plano de Filosofia Contemporânea I estava trocado. Já coloquei o programa certo.
  • Para evitar mais erros desse tipo, reuni todos os arquivos com os programas e o horário e coloquei em uma pasta pública no Google Drive que pode ser acessada neste link.
  • Só para lembrar, o período oficial de inscrições dura até o dia 13. 
Bom semestre a nós!

Obrigatórias - 1º período (2012.2)

DISCIPLINAHORÁRIO
Problemas metafísicos I (Marcus Reis)Seg. e qua. - 9h às 1’h
Filosofia Antiga I (Cláudio Oliveira)Sex. - 9h às 13h
Lógica Clássica (Danilo Marcondes)Ter. e qui. - 7h às 9h
Antropologia Filosófica (José Maria Arruda)Ter. e qui. - 9h às 11h
Prática de Pesquisa em Filosofia I (Patrick)Seg. e qua. - 11h às 13h

Obrigatórias - 2º período (2012.2)

DISCIPLINAHORÁRIO
Ética I (Celso Azar)Ter. e qui. - 11h às 13h
Prática de Pesquisa em Filosofia II (Diogo)Ter. e qui. - 9h às 11h
Filosofia da Linguagem (Dirk Greimann)Seg. - 9h às 13h
Filosofia Medieval I (Paulo Faitanin)Ter. e qui. - 7h às 9h
Teoria do Conhecimento I (Fernando Ribeiro)Sex. - 9h às 13h

Obrigatórias - 3º período (2012.2)

DISCIPLINAHORÁRIO
Sociologia ITer. e qui. - 11h às 13h
Filosofia Moderna I (Bernardo Oliveira)Seg. e qua. - 9h às 11h
Filosofia Política I (Luís Antonio)Seg. e qua. - 11h às 13h
Epistemologia I (Antonio Serra)Ter. e qui. - 7h às 9h

Obrigatórias - 4º período (2012.2)

DISCIPLINAHORÁRIO
Estética I (Vladimir Vieira)Seg. e qua. - 11h às 13h
Filosofia Contemporânea I (Carla Rodrigues)Sex. - 9h às 13h

Optativas (2012.2)


DISCIPLINAHORÁRIO
Filosofia Antiga II (Fernando Muniz)Ter. e qui. - 11h às 13h
Filosofia Medieval II (Paulo Faitanin)Ter. e qui. - 9h às 11h
Filosofia da História I (Pedro Sussekind)Seg. - 9h às 13h
Tópicos de Filosofia IV (Pedro Sussekind)Qua. - 14h às 18h
Tópicos de Filosofia V (Cláudio Oliveira)Qui - 14h às 18h
Filosofia Moderna III (Luís Antonio) Seg. - 14h às 18h
Ética IV (Celso Azar)Ter. e qui. - 9h às 11h
Filosofia Antiga IV (Rodrigo Brito)Sex. - 14h às 18h
Filosofia Medieval III (Guilherme Wyllie)Qua. - 9h às 13h
Lógicas Contemporâneas (Guilherme W.)Sex. - 9h às 13h

Estética II (Patrick Pessoa)


Estética II

Período: 2012.2
Professor: Patrick Pessoa
Discente em estágio-docência: Naiara Martins Barrozo


Programa

O curso tem como objetivo discutir as formas de apresentação do pensamento filosófico, tendo como foco o conceito de ensaio trabalhado por Adorno em “O ensaio como forma” (1958).
O conceito de ensaio questiona tanto os modos tradicionais de se fazer crítica de arte como o modo tradicional de se fazer filosofia. O curso pretende abordar ambos os aspectos, mas seu foco será a proposta de uma nova concepção de filosofia. O ponto de partida para a compreensão desta nova concepção será o problema do fracasso da racionalidade esclarecida, trabalhado nos ensaios que compõem a Dialética do esclarecimento (1969). Para Adorno, este tipo de escrita filosófica seria capaz de se remeter a uma liberdade de espírito almejada desde o início do esclarecimento que nunca teria sido alcançada pelos alemães - uma liberdade de que eles, ao contrário, teriam preferido abrir mão. O ensaio se remeteria a esta liberdade colocando em xeque o modo de apresentação tradicional do pensamento, propondo uma forma capaz de ser artística e conceitual ao mesmo tempo, racional e intuitiva, ou seja, propondo um modo de pensamento racional que se relaciona com um conceito de razão diferente do que comumente pressupomos como herdeiros do projeto Iluminista.
Na construção deste modo de apresentação de um pensamento racional que não é científico, Adorno recorre a diversos pensadores, dentre os quais serão destacados ao longo do curso Benjamin e Lukács.
De Benjamin vem o conceito de tratado escolástico, apresentado na década de 1920 no prefácio epistemo-crítico ao livro Origem do Drama Barroco Alemão. Para Adorno, o ensaio é como se fosse o tratado moderno. O conceito de ensaio trabalhado por Benjamin está, por sua vez, fundamentado na ideia de apresentação do pensamento, na noção de pensamento constelativo, e na crítica ao método cartesiano contra o qual Benjamin propõe a ideia de método como desvio.
Com relação ao pensamento de Lukács, o curso irá se ater especificamente à ideia de “poema intelectual” apresentada em “A propos de l’essence et de la forme de l’essai: une lettre à Leo Popper”, com a qual Adorno dialoga ao longo de seu texto. A expressão referida explicita bem o caráter ambíguo da forma como descrita pelo pensador húngaro: uma forma poética, sem ser literatura; intelectual, sem ser científica.

Cronograma

19/11: Apresentação do curso
21/11: Características gerais do ensaio como gênero literário e definição do objeto do curso.
26/11: A situação do ensaio na Alemanha da época de Adorno, o problema da crítica literária e o problema do pensamento dicotômico:
26/11 – 03/12: O fracasso da racionalidade esclarecida: Textos escolhidos de Dialética do esclarecimento
05/12 – 12/12: O problema do método cartesiano para Benjamin: Textos: “Prefácio epistemo-crítico”. Bibliografia complementar: Discurso do método
17/12 – 19/12: A forma do tratado: Apresentação da verdade x representação, pesquisa imanente. Texto: “Prefácio epistemo-crítico”.
02/01: A forma do tratado II: Método como desvio, constelação. Texto: “Prefácio epistemo-crítico”.
07/01: A ideia de crítica de arte imanente: “Prefácio epistemo-crítico”, “Ensaio como forma”, e “As afinidades eletivas de Goethe”.
09/01: A crítica de Adorno a Descartes I. Texto: “O ensaio como forma”.
14/01 – 16/01: Metodologia sem método: o sistema assistemático da escrita ensaística. Texto: “O ensaio como forma”.
21/01 – 30/01: Entre o tratado benjaminiano e o ensaio de Max Bense: Leitura do ensaio de Bense. Textos: “O ensaio como prosa”, “Über den Essay und seine Prosa”.
04/02 - 18/02: O conceito de poema intelectual de Lukács. Texto: “A propos de l’essence et de la forme de l’essai: une lettre à Leo Popper”
20/02: A crítica de Adorno ao conceito de Lukács. Textos: “O ensaio como forma” e “A propos de l’essence et de la forme de l’essai: une lettre à Leo Popper”.  
25/02: Aspectos literários do pensamento filosófico. Texto: “O ensaio como forma”.
27/02: Aspectos científicos do pensamento filosófico. Texto: “O ensaio como forma”.
04/03: A noção de racionalidade do pensamento ensaístico.
06/03: Avaliação.
11/03: Fechamento: Sistematização dos quatro conceitos apresentados no curso e das concepções de filosofia correspondentes I: O pensamento cartesiano e as comunicações acadêmicas; o tratado de Benjamin e a apresentação da verdade, o ensaio de Lukács e o pensamento poético-intelectual. (O ensaio de Bense).
13/03: Sistematização dos quatro conceitos apresentados no curso e das concepções de filosofia correspondentes II: O ensaio de Adorno como forma do pensamento esclarecido.
18/03 – 20/03: Aspectos políticos do ensaio.
25/03: Verificação suplementar.
28/03: Entrega de resultado final e avaliação do curso.


Bibliografia primária
ADORNO, Theodor. “O ensaio como forma”. In:           . Notas de Literatura I. São Paulo: Livraria Duas Cidades/ Editora 34, 2008

Bibliografia secundária
ADORNO, Theodor. Notas de Literatura I. São Paulo: Livraria Duas Cidades/ Editora 34, 2008
________. HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento. Fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

BENJAMIN, Walter. “Prefácio epistemo-crítico”. In:           . Origem do Drama Barroco Alemão. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
BENSE, Max. Über den Essay und seine Prosa. Merkur, 1/1947, 3. Heft.

LUKÁCS, Georg. “A propos de l’essence et de la forme de l’essai: une lettre à Leo Popper”. In:            . L’Âme et les formes. Paris: Éditions Gallimard, 1974.
________. A teoria do romance. São Paulo: Ed. 34/ Livraria Duas Cidades, 2009.
STAROBINSKI, Jean. É possível definir o ensaio? In: Serrote, 10. São Paulo: Ipsis Gráfica e Editora, 2012.


Bibliografia complementar
CACHOPO, João Pedro de Bastos Gonçalves. Verdade e enigma no pensamento estético de Adorno. Tese de doutoramento em filosofia contemporânea. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade de Nova Lisboa, 2011.

DESCARTES. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
DUARTE, Rodrigo. Mímesis e racionalidade. São Paulo: Loyola, 1993.
ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
GAGNEBIN, Jeanne Marie.  Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006.
HUHN, Tom. “Lukács and the Essay Form.” In: New German Critique. nº 78, 1999. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/488459
LUKÁCS, Georg. Selected Correspondence 1902 – 1920. Nova York: Columbia University Press, 1986.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Ler o livro do mundo: Walter Benjamin e crítica poética. São Paulo: Iluminuras, 1999.
________. (org.) Leituras de Walter Benjamin. São Paulo: Annablume/Fapesp, 1999.

Prática de Pesquisa em Filosofia I (Patrick Pessoa) - 2012.2


Prática de Pesquisa I

Programa
O texto filosófico e sua especificidade. Filosofia, Ciência, Arte, Religião e outros gêneros de discurso. O processo de leitura rigorosa. Técnicas de leitura metódica: fichamento, explicação, comentário.

Bibliografia Básica
Folscheid e Wunenburger. Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Bibliografia utilizada nas aulas
Textos de Guimarães Rosa, Platão, Descartes, Kant, Nietzsche, Heidegger e Roland Barthes serão disponibilizados para os alunos a cada aula. 

Filosofia Antiga IV (Rodrigo Brito) - 2012.2


EMENTA DE DISCIPLINA:
“História da Filosofia Antiga IV”.
Professor Rodrigo Pinto de Brito.
E-mail: www.rodrigobrito@gmail.com

Pasta: 149

Filósofos Proto-céticos, Pirro e os Primeiros Pirrônicos.

Resumo:
De fato, é uma discussão aporética se realmente há uma linha evolutiva e contínua indo do
chamado ‘proto-ceticismo’, passando por Pirro, pelo ceticismo Acadêmico, pela cisão de
Enesidemo e a criação de seus tropos, pelo surgimento dos tropos de Agripa, pela
infiltração do ceticismo nas discussões médicas, culminando com Sexto Empírico. Mas,
mesmo assim, há de se concordar que essas fases representam diferentes momentos da
história do ceticismo Antigo, e em alguns deles é possível detectar a acusação de apraxía
como argumento contra os céticos, bem como a defesa cética diante dessa acusação e os
conceitos gerados nessa arena antitética.
Analisaremos, então, os filósofos chamados ‘proto-céticos’, para sabermos em que medida
são céticos, e em que medida são dogmáticos, nos concentraremos especialmente nos
atomistas abderitas: Leucipo, Demócrito e sua sucessão. Trataremos da acusação de
incoerência feita por Aristóteles “àqueles que desprezam o princípio de não-contradição”
(Met. IV) e das considerações que Sexto Empírico faz desses supostos antecessores (P. H. I,
210-220).
Em seguida, nos concentraremos nos passos 61-71 da ‘Vida de Pirro’ em D.L., porque, se o
reavivamento do pirronismo foi realmente responsabilidade de Enesidemo, ele tinha que
estar disposto a arcar com as consequências da escolha de Pirro como herói fundador, entre
as quais a crítica da apraxía. Além disso, em D.L. IX há ocorrências de conceitos próprios
da filosofia cética vinculados à vida prática de Pirro.

Bibliografia:

a) Fontes Primárias:
*ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2001.
*CÍCERO. On Academic Scepticism. Cambridge: Hackett Publishing Company, 2009.
*DECLEVA CAIZZI, F. (org.). Pirrone testimonianze. Nápoles: Bibliopolis, 1981.
*EMPIRICUS, Sextus. BURY, R. G. (trad.). In four volumes. Harvard: Harvard University
Press, 2006.
*__________________. Outlines of Scepticism. ANNAS, J.; BARNES, J. (eds.) Cambridge:
Cambridge University Press, 2000.
*__________________. Against the Ethicists. BETT, R. (trad.). Oxford: Claredon Press,
1997.
*__________________. Against the Grammarians. BLANK, D. L. (trad.). Oxford:
Claredon Press, 1998.
*GAZZINELLI, G. G. A Vida Cética de Pirro. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
*KIRK, G. S.; RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbekian, 1994.
*LAÉRCIO, D. Vida e Doutrina dos Filósofos Ilustres. Brasília: Editora UnB, 1987.
*LONG, A.A.; SEDLEY, D.N. The Hellenistic Philosophers: translation of the principal
sources, with philosophical commentary, Vols. 1 e 2. Cambridge: Cambridge University
Press, 1987.
*LONG, H. S. Diogenis Laertii vitae philosophorum, Vol. 2. Oxford: Oxford University
Press, 1964.
*TAYLOR, C. C. W. (org. & trad.). The atomists: Leuccipus and Democritus, fragments.
In: The Phoenix Presocratics. Toronto: University of Toronto Press, 2010.

b)Comentadores:
*ALVES Eva, L. A. O Primeiro Cético (Acerca da Coerência do Pirronismo). I: SILVA
Filho, Waldomiro (org.). O Ceticismo e a Possibilidade da Filosofia. Ijuí: Editora Unijuí,
2005.
*ANNAS, J. Doing Without Objective Values: Ancient and Modern Strategies. In:
SCHOFIELD, M; STRIKER, G. (eds.). The Norms of Nature: Studies in Hellenistic Ethics.
Cambridge: Cambridge University Press, 1986.
*BARNES, J. The Beliefs of a Pyrrhonist. In: Proceedings of the Cambridge Philological
Society, n°208. Cambridge, 1982.
*BEVAN, Edwyn. Stoïceiens et Sceptiques. Paris: Société d’Édition “Les Belles-Lettres”,
1927.
*BOLZANI, R. A Epokhé Cética e Seus Pressupostos. In: Sképsis, n° 3 - 4, 2008.
*____________. Algumas Observações Sobre “Terapia e Vida Comum”. In: Sképsis, n° 1,
2007.
* ___________. Acadêmicos versus Pirrônicos. In: Discurso, 29, 1998.
*BRITO, R. P. Pirro e Índia: similaridades entre pirronismo e jainismo. In: Revista
Alétheia, vol. 1/ 2, janeiro a julho de 2011.
*BROCHARD, Victor. Os Céticos Gregos. São Paulo: Editora Odysseus, 2010.
*BURNYEAT, M. F. Can the Sceptic Live his Scepticism? In: BARNES, J; SCHOFIELD,
M; BURNYEAT, M. (orgs.). Doubt and Dogmatism, Studies in Hellenistic Epistemology.
Oxford: Claredon Press, 1980.
*CARTER, B. L. The quiet Athenian. Oxford: Claredon Press, 1986.
*FREDE, D. How Sceptical Were the Academic Sceptics? In: POPKIN, R. H. (org.).
Scepticism in the History of Philosophy. Holanda: Kluwer Academic Publishers, 1996.
*FREDE, M. As Crenças do Cético. In: Sképsis, n° 3-4, 2008.
*_________.The Sceptic’s Two Kinds of Assent and the Question of the Possibility of
Knowledge. In: The Original Sceptics. Cambridge: Hackett Publishing Company, 1998.
*HADOT, P. Exercices Spirituels et Philosophie Antique. Paris: Éditions Albin Michel
S.A., 1993.
*___________. O que é a Filosofia Antiga? São Paulo: Edições Loyola, 2004.
*INWOOD, B (org.). Os Estóicos. São Paulo: Odysseus, 2006.
*MARCONDES de Souza Filho, D. Ceticismo, Filosofia Cética e Linguagem. In: SILVA
Filho, Waldomiro (org.). O Ceticismo e a Possibilidade da Filosofia. Ijuí: Editora Unijuí,
2005.
*____________________________. A “Felicidade” do Discurso Cético: o Problema da
Auto-refutação do Ceticismo. In: O Que Nos Faz Pensar, n° 8, 1994.
*____________________________. Juízo, Suspensão do Juízo e Filosofia Cética. In:
Sképsis, n° 1, 2007.
*____________________________. Noûs vs Logos. In: O Que Nos Faz Pensar, n° 1, 1989.
*MOMIGLIANO, A. Os limites da helenização: a interação cultural das civilizações
grega, romana, céltica, judaica e persa. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1991.
*THORSRUD, H. Ancient Scepticism. Berkeley: University of California Press, 2009.
*VOGT, K. Activity, Action and Assent: on The Life of the Pyrrhoniam Sceptic. In:
Princeton Colloquium in Ancient Philosophy, 2007.
*WILLIAMS, M. Unnatural Doubts, Epistemological Realism and the Basis of Scepticism.
Princeton: Princeton University Press, 1996.

c) Obras de Referência:
*JONES, P. V. (org.). O mundo de Atenas, uma introdução à cultura clássica ateniense.
São Paulo: Martins Fontes, 1997.
*LIDELL, H. G.; SCOTT, R. A Greek-English Lexicon. revised and augmented
throughout by. Sir Henry Stuart Jones. with the assistance of. Roderick McKenzie. Oxford:
Clarendon Press, 1940.
*TODD, S. C. A Glossary of Athenian Legal Terms. In: Lanni, A (ed.), Athenian Law in
its Democratic Context (Center for Hellenic Studies On-line Discussion Series).
Republicado em BLACKWELL, C.W (ed.). Dēmos: Classical Athenian Democracy (A.
Mahoney and R. Scaife, edd., The Stoa: a consortium for electronic publication in the
humanities [www.stoa.org]) edição de março 16, 2003.

Antropologia Filosófica (José Maria Arruda) - 2012.2


Universidade Federal Fluminense
Departamento de Filosofia
Disciplina: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA (GLF 00032)
Período: 2012/2º Horário: 3ª e 5ª - 9h/11h
Professor: JOSÉ MARIA ARRUDA (jma@fiapo.me)

EMENTA
O curso pretende examinar as distinções categorias “humano/não-humano” e
“civilizado/selvagem” criadas no pensamento ocidental e que constituiu a imagem
tradicional da antropologia filosófica pelo menos até finais do século XIX. Para efetuar
essa desconstrução das dicotomias tradicionais do pensamento ocidental, utilizaremos
alguns resultados da antropologia “empírica” do século XX, sobretudo a etnografia do
selvagem.

AVALIAÇÃO
A avaliação será composta da presença exigida em mais de 75% das aulas, apresentação
de trabalho oral e/ou escrito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2011.
MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e Costume na Sociedade Selvagem. Brasília: Editora
UNB, 2008.
TODOROV, Tzvetan. O Medo dos Bárbaros. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2010.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem, São Paulo:
Cosac Naify, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRIO, Angio-B. Espina. Manual de Antropologia Cultural. Recife: Editora
Massangana, 2005.

Filosofia Política II (José Maria Arruda) - 2012.2


Universidade Federal Fluminense
Departamento de Filosofia
Disciplina: FILOSOFIA POLÍTICA II
Período: 2012/2º Horário: 3ª e 5ª - 11h/13h
Professor: JOSÉ MARIA ARRUDA (jma@fiapo.me)

EMENTA
O curso pretende investigar a filosofia política indígena e o pensamento ameríndio
tendo como fio condutor a obra do antropólogo Pierre Clastres. Em sua etnografia das
sociedades amazônicas, Clastres pôs em questão várias premissas do pensamento
político europeu moderno. Suas obras “Arqueologia da Violência” e a “Sociedade contra o
Estado” constituem textos fundamentais da antropologia política contemporânea. Nosso
objetivo é explicitar a endoconsistência do pensamento ameríndio e descolonizar o
pensamento político-filosófico marcado ainda por uma perspectiva exclusivamente
européia.

AVALIAÇÃO
A avaliação será composta da presença exigida em mais de 75% das aulas, apresentação
de trabalho oral e/ou escrito.

BIBLIOGRAFIA
CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado, São Paulo: Cosac Naify, 2003.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência, São Paulo: Cosac Naify, 2004.

sábado, 10 de novembro de 2012

Planos de aulas de 2012.2

Obrigatórias

Filosofia Antiga I (Cláudio Oliveira)
Lógica Clássica (Danilo Marcondes)

Filosofia Medieval I (Paulo Faitanin)
Filosofia da Linguagem I (Dirk Greinmann)
Teoria do Conhecimento I (Fernando Ribeiro)

Epistemologia I (Antônio Serra)

Filosofia Contemporânea I (Carla Rodrigues)
Estética I (Vladimir Vieira)

Optativas

Filosofia Antiga II (Fernando Muniz)
Filosofia Medieval II (Paulo Faitanin)
Filosofia da História I (Pedro Sussekind)
Tópicos de Filosofia IV (Pedro Sussekind)
Tópicos de Filosofia V (Cláudio Oliveira)
Filosofia da Comunicação (Carla Rodrigues)

Obs.: Como ainda não consegui descobrir o horário de todas as disciplinas, montei esse esquema com as disciplinas separadas por período. 

Epistemologia I (Antônio Serra) - 2012.2



PROF. ANTÔNIO SERRA

EPISTEMOLOGIA  I
Segundo semestre letivo de 2012
Aulas às terças e quintas-feiras, das 7 às 9 horas da manhã
No início do curso trataremos da importância cada vez maior que a informação, o conhecimento em geral e o conhecimento científico em particular adquiriram na sociedade e na cultura modernas, fenômeno que motivou a criação de expressões como “sociedade do conhecimento” e “sociedade da informação”. Em seguida, buscaremos identificar as raízes dessas modalidades de sociedade e cultura abordando, especialmente, a chamada Revolução Científica, ocorrida nos séculos 16 e 17,  momento em que “filosofia”, “ciência” e "técnica" estabeleceram novas relações entre si e com outras áreas da cultura e da vida social e quando as “ciências naturais”, aliadas à matemática, granjearam credibilidade e respeito inéditos. Essas ciências foram tomadas, desde então, como referências principais da ideia de conhecimento e se tornaram a base para diversas atividades humanas, inclusive as tecnologias por meio das quais o ser humano vem buscando transformar o ambiente natural, a vida social e a si próprio, com a intenção de alcançar benefícios diversos de saúde, longevidade, conforto ou felicidade e muitos outros que preenchem a variada e nem sempre congruente pauta de aspirações humanas. Desse modo, pretendemos despertar a reflexão, historicamente balizada, sobre as interações entre filosofia e a ciência e seus possíveis significados e impactos para o ser humano. (Antonio A Serra)

Problemas metafísicos (Marcus Reis) - 2012.2


Filosofia Geral: problemas metafísicos
Prof. Marcus Reis Pinheiro
2012-2

Ementa:
O curso procura fazer uma apresentação geral dos principais conceitos metafísicos da antiguidade clássica seguindo o texto A Metafísica de Aristóteles. O curso é dividido em duas partes. Começa com uma visão geral das grandes áreas da filosofia, como Ética, Filosofia da Linguagem (lógica), Estética, Física e Metafísica. Nesta primeira parte, os filósofos pré-socráticos são apresentados, e será realizado um maior aprofundamento na ontologia de Parmênides. Ainda nesta primeira parte e seguindo o livro I da Metafísica, apresenta-se a filosofia de Platão e a chamada Teoria das Ideias, e alguma referência será feita aos livros VI e VII da República como fio condutor. Em uma segunda parte, o curso apresenta outros livros da Metafísica de Aristóteles, analisando especialmente os capítulos introdutórios dos livros IV, VI, VII e VII, assim como o XII. Tendo como foco central a noção de Substância (ousia), esta segunda parte também busca apresentar os seus conceitos importantes da Metafísica, com as quatro causas, a noção de Matéria, Forma e Synolon e por fim o conceito de Primeiro Motor Imóvel.

 Avaliação:
O sistema de avaliação consiste de duas provas, uma no meio do semestre e outra no fim, ambas sobre a matéria apresentada em sala de aula.

Bibliografia Geral

CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. Dos pré-socráticos a Aristoteles. São Paulo: Compania das Letras, 2002.

1)      Pré-Socráticos
Fragmentos de Parmênides.  
Kirk & Raven, os Filósofos Pré-Socráticos.

2)      Platão
República. Lisboa: Calouste Gulbenkian.

3)      Aristóteles
Metafísica. Trad. G. Reale. São Paulo: Loyola, 2002





Filosofia da História I (Pedro Süssekind) - 2012.2


Filosofia da História I

Professor: Pedro Süssekind

Ementa
No sistema de Hegel identifica-se uma mudança decisiva em relação ao modo de organizar e mesmo de conceber a Filosofia. Essa mudança pode ser considerada como o ponto culminante de um processo de historização do pensamento filosófico, em curso na Alemanha desde as últimas décadas do século XVIII. O curso abordará os principais momentos, no contexto do pensamento moderno, de consolidação da Filosofia da História como disciplina fundamental para o próprio exercício da reflexão filosófica. Serão analisadas três obras fundamentais da Filosofia da História: Ideias de uma história universal do ponto de vista cosmopolita, de Kant; Lições de Filosofia da História, de Hegel; e Da vantagem e desvantagem da história para a vida, de Nietzsche.

Programa em 4 tópicos:

1) Introdução: A História escrita por filósofos
Referência: Voltaire. A filosofia da história. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
- O contexto do Iluminismo e a secularização do processo histórico.

2) O projeto kantiano

3) A realização hegeliana

 4) A crítica de Nietzsche


Bibliografia principal:
KANT. Idéias de uma história universal do ponto de vista cosmopolita. São Paulo, Brasiliense, 1986
Hyppolite. Introdução à filosofia da história de Hegel. Lisboa, Edições 70, 1995.
HEGEL. Filosofia da História. Brasília, Editora da UNB, 1995.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. Tradução de J. Guinsburg. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1993.
                                     . Cinco Prefácios para cinco livros não escritos. Rio de Janeiro: Editora Sette Letras, 1996.
                                     . Segunda Consideração Intempestiva. Da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003
TODOROV. O espírito das luzes. São Paulo: Barcarola, 2006.
Voltaire. A filosofia da história. São Paulo: Martins Fontes, 2007

Tópicos de Filosofia IV (Pedro Süssekind) - 2012.2


Tópicos de Filosofia IV
2012.2

Professor: Pedro Süssekind

Ementa
O curso terá como tema central a leitura da Odisseia feita por Adorno e Horkheimer no Excurso I da Dialética do Esclarecimento, intitulado “Ulisses ou o mito do esclarecimento”. O tema será desenvolvido segundo duas perspectivas distintas: Em primeiro lugar, apresentarei considerações sobre a recepção da Odisseia no século XX, numa tentativa de situar a interpretação de Adorno e Horkheimer. Em segundo lugar, discutiremos o papel do mito de Ulisses no contexto da Teoria Crítica.

Bibliografia:

ADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro, Zahar, 1985.
          . “Sobre a ingenuidade épica”, in Notas de literatura I. São Paulo: Editora 34, 2003.


Duarte, Rodrigo. Teoria crítica da indústria cultural. Belho Horizonte: UFMG, 2007.
                       .  Adornos. Nove ensaios sobre o filósofo frankfurtiano: Belo Horizonte, Editora UFMG, 1997.
                       .  “O sublime estético e a tragédia do mundo administrado”, in: O cômico e o trágico. Rio de Janeiro: 7letras, 2008.

Homero. Odisseia. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo, Editora 34, 2011.

JAY, Martin. As ideias de Adorno. São Paulo: Cultrix, 1988.

Tópicos de Filosofia V (Cláudio Oliveira) - 2012.2


Tópicos de Filosofia V

O curso será dado com dois orientandos do mestrado, Pedro Oliveira e Juliana Moraes, e dividido em dois sub-cursos: no primeiro, trabalharemos o projeto de pesquisa de Pedro Oliveira sobre a Pura forma da Lei em Giorgio Agamben e Carl Schmitt; no segundo, trabalharemos, dentro do projeto de pesquisa de Juliana Moraes, o capítulo VIII de O Homem sem conteúdo, de Giorgio Agamben, intitulado “Poíesis e Práxis” e a obra de Marx, com a qual o capítulo do livro de Agamben, discute: Os manuscritos-econômicos filosóficos, além de retomar algumas discussões do livro I da Política de Aristóteles, sobre a relação entre poíesis e práxis.

A bibliografia do primeiro sub-curso será fornecida posteriormente por Pedro Oliveira, juntamente com um plano de curso detalhado.
A bibliografia básica do segundo sub-curso é a seguinte:

Giorgio Agamben, O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
Karl Marx, Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
Aristóteles, Política. Várias edições.

Filosofia Antiga I (Cláudio Oliveira) - 2012.2


História da Filosofia Antiga I

O curso pretende ser uma introdução ao pensamento grego antigo, tomando como fio condutor a passagem do discurso épico ao discurso ontológico (do discurso poético ao discurso filosófico). Teremos 4 pontos de parada fundamentais nesse trajeto, privilegiando textos que estabeleceram entre si alguma forma de diálogo explícito. São eles: a poesia épica de Homero, o Poema de Parmênides, o Tratado do Não-Ser de Górgias e o Sofista de Platão.

Bibliografia
Homero, Ilíada. Traduções de Carlos Alberto Nunes e Haroldo de Campos. Ediouro e Ed34.
Poema de Parmênides. Traduções de José Cavalcante de Souza (Abril Cutural, Coleção os Pensadores) e Sérgio Wrublewski (Os pensadores originários, Ed. Vozes)
Tratado do Não-Ser, Górgias. Traduções portuguesa (Ed. Colibri), tradução Barbara Cassin, em Barbara Cassin, O efeito sofístico. Ed. 34.
Barbara Cassin, Ensaios sofísticos. Edições Siciliano.
Platão, Sofista. Tradução Jorge Paleika e João Cruz Costa. Abril Cutural, Coleção Os pensadores).

Uma bibliografia mais específica será dada ao longo do curso

Filosofia da Linguagem I (Dirk Greinmann) - 2012.2


GFL00036 - FILOSOFIA DA LINGUAGEM I - F1

Professor:       Dirk Greimann
Horário:           segunda-feira, 9–13 h
Sala:                          

Objeto: A Filosofia da Linguagem ocupa-se com os fundamentos da Linguística. A sua tarefa consiste basicamente em explicitar satisfatoriamente os conceitos principais da Linguística tais como “linguagem”, “significado linguístico”, “referência”, “verdade”, “tradução”, “sinonímia”, “analiticidade”, “metáfora”, “atos de fala”, “comunicação”.   
Objetivos: Conhecer os principais problemas e teorias da Filosofia da Linguagem contemporânea; desenvolver habilidades e competências que são típicas do ofício de professor e pesquisador de filosofia.
Metodologia: Na primeira aula de cada semana, será exposto o assunto. Na segunda aula, os alunos farão exercícios de aprofundamento do assunto. Os exercícios visam a desenvolver habilidades e competências que são típicas do ofício de professor e pesquisador de filosofia como, por exemplo, a capacidade de explicitar um problema filosófico ou uma tese ou um argumento filosófico, a capacidade de analisar, interpretar e comentar textos filosóficos e a capacidade de participar de um debate filosófico. 

Avaliações: As avaliações serão realizadas por meio de provas escritas.

Programa:
UNIDADE 1. O que é a Filosofia da Linguagem?
            1. Lingüística Empírica e Filosofia da Linguagem
            2. Filosofia da Linguagem Natural e Filosofia da Linguagem Ideal
            3. As áreas da Filosofia da Linguagem
            4. Os principais problemas da Filosofia da Linguagem
            5. Filosofia da Linguagem e Filosofia Analítica

UNIDADE 2. A semântica de Gottlob Frege
            1. Sentido e referencia
            2. Conceitos como funções
            3. Força assertórica
            4. Contextos intensionais

UNIDADE 3. A teoria das descrições definidas de Bertrand Russell
            1. Símbolos incompletos
            2. Expressões denotativas
            3. Aplicações da teoria


UNIDADE 4. A teoria da verdade de Tarski
            1. A concepção semântica da verdade
            2. O paradoxo da verdade
            3. A definição da verdade

UNIDADE 5. A crítica à semântica de Quine
            1. A base empírica da lingüística
            2. Significado de estimulo
            3. A tese da indeterminação de tradução

UNIDADE 6. Significado como uso: O segundo Wittgenstein
            1. A crítica da concepção da linguagem de Agostinho
            2. Significação, uso e jogos de linguagem
            3. Análise filosófica e semelhança de família


Cronograma:

            14/01/13 - 1ª prova, 1ª chamada
            21/01/13 - 1ª prova, 2ª chamada (precisa atestado)
            25/02/13 - 2ª prova, 1ª chamada
            04/03/13 - 2ª prova, 2ª chamada (precisa atestado)
            11/03/13 - verificação suplementar


Bibliografia


1.) Exposições panorâmicas da Filosofia da Linguagem:

M. Davies, “Filosofia da Linguagem”, em: Nicholas Bunnin e E.P. Tsui-James (org.), Compêndio de Filosofia, São Paulo, Edições Loyola, 2002, capítulo 3.
Carlo Penco: Introdução à Filosofia da Linguagem, Petrópolis: Editora Vozes,2006

2.) Textos clássicos da Filosofia da Linguagem:

G. Frege, “Sobre sentido e referência”, em: G. Frege, Lógica e Filosofia da Linguagem, São Paulo: Editora Cultrix, 1978.
G. Frege, “O pensamento”, em: G. Frege, Investigações Lógicas, Edipucrs, Porto Alegre, 2002.
G. Frege, “Função e conceito”, em: G. Frege, Lógica e Filosofia da Linguagem, São Paulo: Editora Cultrix, 1978.
W.V.O. Quine, “Two Dogmas of Empiricism” em: W.V.O. Quine, From a Logical Point of View, New York: Harper Torchbooks, 1953, pp. 20-46. 
W.V.O. Quine, Palavra e Objeto, Editora Vozes, Petrópolis, 2010.
B. Russell, “Da denotação”, em: Os pensadores, São Paulo, Victor Civita, 1975, Vol. 42.
A. Tarski, O conceito de verdade nas linguagens Formalizadas, em: A. Tarski, A concepção semântica da verdade, org. por C. Mortari e L.H. Dutra, São Paulo, UNESP, 2006.
L. Wittgenstein, Investigações Filosóficas, Vozes, Petrópolis: Vozes, 1998