GFL00050 – História da
Filosofia Medieval IV.
Professor: Paulo Faitanin
Período: 1º semestre de 2012
Horário: 2ª-4ª. 9–11 h
Ementa: O nominalismo e as correntes filosóficas deste mesmo
período: estudo de problemas e de textos.
Conteúdo: Contextualizar autores e textos
antigos e medievais relativos à origem, discussão e interpretaçõa desta
questão. Definição, análise e apresentação dos principais expoentes, a partir
da análise dos textos-chave, desde as vertentes metafísica, lógica e epistemológica,
destacando especialmente a proposta de Ockham.
Objetivos: O intuito é propiciar aos alunos as bases filosóficas
para uma adequada análise da origem e desenvolvimento do nominalismo, bem como
propiciar sua ulterior aplicação em outros campos do saber.
Metodologia: Leitura crítica dos referidos textos com a inserção
de cortes históricos relativos aos problemas dos universais e da individuação. Será providenciado a tradução de todos os
textos.
Avaliações: 3 (quatro) avaliações escritas, combinadas, segundo o
andamento do calendário e do conteúdo programático das aulas.
Programa: História da Filosofia Medieval IV:
estudo do nominalismo – origem, questões, interpretações, desenvolvimento e
influência, a partir de análise histórico-analítica de textos.
Unidade
I
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Origem: Platão e Aristóteles – a evidência da mutabilidade e
singularidade do movimento ante a proposta platônica da imutabilidade e
universalidade das Ideias.
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Unidade
II
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Questões: Porfírio e Boécio – o universal é anterior à pluralidade? O
universal é posterior à pluralidade? O universal existe na pluralidade?
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Unidade
III
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Interpretações: Avicena; Tomás de Aquino; Duns Escoto.
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Unidade
IV
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Desenvolvimento: Guilherme de Ockham.
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Bibliografia referente ao conteúdo programático do curso.
Aristóteles, Metafísica. Ensaio introdutório, texto grego com introdução e
comentário de Giovanni Reale. Vol. II. Texto grego com tradução ao lado.
Tradução Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2002; Aristóteles, Órganon. Tradução, Textos Adicionais e Notas Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2005.
Avicena, Liber de
Philosophia Prima sive Scientia Divina. Avicena
Latinus. Édition critique de la traduction latine médiévale, par S. Van Riet.
Louvain: E. Peeters, 1980.
Boécio, In Isagogen Porphyrii Commentorum. Ed. Samuel
Brandt, in Corpus Scriptorum Ecclesiaticorum Latinorum, Vol. XXXXVIII
(sic.). F. Tempsky, Viena, 1906.
Faitanin, P. Principium individuationis. Universidad de
Navarra. Pamplona, 2001.
Guilherme de Ockham, Opera philosophica I: Summa
logicæ. Ediderunt Ph. Boehner, G.
Gál et S. Brown. New York: Editiones
Instituti Franciscani Universitatis S. Bonaventurae, 1974. Tradução portuguesa: Guilherme de Ockham, Lógica dos
termos. Tradução de Fernando Pio de Almeida Fleck. Porto Alegre: Edipucrs,
1999, pp. 159-179.
Johannes Duns Scotus, Opera Omnia.
IV. Hildesheim: Georg Olms Verlagsbuchhandlung, 1968, Lib. VII, Quaestio XVIII,
pp. 721-726.
Libera, A. La querelle des universaux à la fin du Moyen Age.
Paris: Éditions du
Seuil, 1996.
Profírio, Isagoge. Introdução às Categorias
de Aristóteles. Introdução, tradução e comentário Bento Silva Santos. São
Paulo: Attar, 2002.
Tomás de Aquino, S. Commentarium
In decem libros Ethicorum ad Nichomacum (Ed.R. Spiazzi ). Roma:
Marietti, 1954.
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