terça-feira, 3 de janeiro de 2012

História da Filosofia Medieval IV (Paulo Faitanin) - 2012.1


GFL00050 – História da Filosofia Medieval IV.
Professor:      Paulo Faitanin
Período: 1º semestre de 2012
Horário:         2ª-4ª. 9–11 h
Ementa: O nominalismo e as correntes filosóficas deste mesmo período: estudo de problemas e de textos.
Conteúdo: Contextualizar autores e textos antigos e medievais relativos à origem, discussão e interpretaçõa desta questão. Definição, análise e apresentação dos principais expoentes, a partir da análise dos textos-chave, desde as vertentes metafísica, lógica e epistemológica, destacando especialmente a proposta de Ockham.  
Objetivos: O  intuito é propiciar aos alunos as bases filosóficas para uma adequada análise da origem e desenvolvimento do nominalismo, bem como propiciar sua ulterior aplicação em outros campos do saber.  
Metodologia: Leitura crítica dos referidos textos com a inserção de cortes históricos relativos aos problemas dos universais e da individuação.  Será providenciado a tradução de todos os textos.
Avaliações: 3 (quatro) avaliações escritas, combinadas, segundo o andamento do calendário e do conteúdo programático das aulas.
Programa: História da Filosofia Medieval IV: estudo do nominalismo – origem, questões, interpretações, desenvolvimento e influência, a partir de análise histórico-analítica de textos.

Unidade I
Origem: Platão e Aristóteles – a evidência da mutabilidade e singularidade do movimento ante a proposta platônica da imutabilidade e universalidade das Ideias.
Unidade II
Questões: Porfírio e Boécio – o universal é anterior à pluralidade? O universal é posterior à pluralidade? O universal existe na pluralidade?
Unidade III
Interpretações: Avicena; Tomás de Aquino; Duns Escoto.
Unidade IV
Desenvolvimento: Guilherme de Ockham.

 

Bibliografia referente ao conteúdo programático do curso.


Aristóteles, Metafísica. Ensaio introdutório, texto grego com introdução e comentário de Giovanni Reale. Vol. II. Texto grego com tradução ao lado. Tradução Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2002; Aristóteles, Órganon. Tradução, Textos Adicionais e Notas Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2005.
Avicena, Liber de Philosophia Prima sive Scientia Divina. Avicena Latinus. Édition critique de la traduction latine médiévale, par S. Van Riet. Louvain: E. Peeters, 1980.
Boécio, In Isagogen Porphyrii Commentorum. Ed. Samuel Brandt, in Corpus Scriptorum Ecclesiaticorum Latinorum, Vol. XXXXVIII (sic.). F. Tempsky, Viena, 1906.
Faitanin, P. Principium individuationis. Universidad de Navarra. Pamplona, 2001.
Guilherme de Ockham, Opera philosophica I: Summa logicæ. Ediderunt Ph. Boehner, G. Gál et S. Brown. New York: Editiones Instituti Franciscani Universitatis S. Bonaventurae, 1974. Tradução portuguesa: Guilherme de Ockham, Lógica dos termos. Tradução de Fernando Pio de Almeida Fleck. Porto Alegre: Edipucrs, 1999, pp. 159-179.
Johannes Duns Scotus, Opera Omnia. IV. Hildesheim: Georg Olms Verlagsbuchhandlung, 1968, Lib. VII, Quaestio XVIII, pp. 721-726.
Libera, A. La querelle des universaux à la fin du Moyen Age. Paris: Éditions du Seuil, 1996.
Profírio, Isagoge. Introdução às Categorias de Aristóteles. Introdução, tradução e comentário Bento Silva Santos. São Paulo: Attar, 2002.
Tomás de Aquino, S. Commentarium In decem libros Ethicorum ad Nichomacum (Ed.R. Spiazzi ). Roma: Marietti, 1954. 

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