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FILOSOFIA
2012/1
PRÁTICA DE PESQUISA EM FILOSOFIA I
Fernando
Muniz
I.
Disciplina: GLF 00040 – Prática de Pesquisa em Filosofia I
II.
Horário: Terça-feira (9h – 11h) e Sexta-feira
(9h – 11h)
III. Local:
IV.
Resumo: O curso busca: (i) orientar e integrar o aluno ao
curso de filosofia do ponto de vista acadêmico e institucional; (ii) orientar e
introduzir o aluno aos métodos de estudo e da pesquisa em filosofia.
V.
Plano do curso:
(a) A natureza do texto e a natureza
do texto filosófico. Texto: Umberto Eco, “Seis passos no bosque da ficção”. O
narrador ou o autor empírico. A função do leitor no processo de produção de
sentido. O explícito e o implícito de um texto. Leitura complementar: Granger,
pp.9-28
(b) O texto filosófico e sua
especificidade. Filosofia, Ciência, Arte, Religião e outros gêneros de
discurso.
(c) O processo de leitura rigorosa. Cossutta,
F., “A Cena Filosófica” (cap. I). Dificuldades de leitura de um texto de
filosofia. Leitura complementar: Benveniste, E. “O aparelho formal de enunciação
em Elementos de Lingüística Geral”.
(d) Técnica de leitura sistemática;
função dos aspectos paratextuais (título, bibliografia, prefácio, resumo, notas
etc.); leitura metódica: os termos técnicos, as idéias centrais de cada
parágrafo etc.
(e) Biblioteca. Visitas guiadas, aspectos
técnicos e práticos (catalogação, serviços oferecidos pela biblioteca)
apresentados pelos bibliotecários.
·
O
uso do dicionário, glossários, vocabulários: os vários dicionários. O
dicionário de Filosofia. O verbete. O termo técnico. A história do termo.
·
Instrumental
online. Perigos do uso. Wikipédia:
limites da enciclopédia coletiva. Enciclopédia de Stanford. (Exemplo), Google
scholar, Youtube, Sites especializados.
·
As
barreiras das línguas: a necessidade do domínio de outras línguas. Os perigos
da tradução: exemplo de traduções inadequadas. O sonho da tradução perfeita (Pesquisa
bibliográfica).
·
Artigo
(os mais importantes jornais de filosofia). Consulta via Internet. O que é o
sistema Qualis? Peer review.Corpo
Editorial e pareceristas ad hoc. Como
um texto ganha prestígio? Política de divulgação filosófica. O currículo
Lattes. As agências de fomento à pesquisa (CNPq, CAPES, FAPERJ etc).
·
Ética
do trabalho acadêmico: plágio, cópia, influência, apropriação. Desonestidade
intelectual. A importância das citações e referências bibliográficas.
(f) O Conceito Filosófico. Verbete de
dicionário de filosofia (Ferrater Mora, Lalande ou Abbagnano).
· Problematização.
O que é um conceito? O que é um conceito filosófico? O universal e o
particular. O inteligível e o sensível.
Granger e a natureza do conceito
filosófico (pp. 187-212).
1:
G. Deleuze e o Conceito
2:
F. Cossuta e o Conceito (pp. 39-58)
(g) Seminário. A produção do
seminário. A organização interna para a leitura coletiva. A divisão da
apresentação.
·
Estruturação
do seminário: leitura coletiva. Reorganização do conteúdo. Divisão das etapas
da apresentação.
·
Ordem
lógica da exposição. Introdução: apresentação resumida do tópico e seu
desenvolvimento. Desenvolvimento: desdobramento do tema. Conclusão: retomada da
introdução.
·
O
tempo de duração: Ensaio e preparação.
·
O
plano do seminário: o texto esquemático; itens do desenvolvimento; textos de
leitura; bibliografia.
VI.
Avaliação: Série de
trabalhos individuais e coletivos..
VII.
Bibliografia básica:
Folscheid
e Wunenburger. Metodologia Filosófica. SP: Martins
Fontes, 2000.
Fontes, 2000.
Lalande, A. Vocabulário
Técnico e Crítico da Filosofia. SP: Martins
Fontes:
São Paulo, 1999.
Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia. SP: Martins. Fontes, 2003.
Cossutta, F. Elementos para a Leitura de Textos
Filosóficos. SP: Martins.
Fontes,
2001.
Benveniste, E. Elementos de Lingüística Geral, I e II.
Campinas: Ed.
Pontes, 1988.
Granger, G-G. Por um Conhecimento Filosófico. SP: Papirus,
1989.
Martinich, A. O ensaio filosófico. SP:
Ed. Loyola,
Eco, U. Lector
in Fabula. SP:
Perspectiva, 2004.
_____. Seis
Passeios no Bosque da Ficção. RJ: Companhia das Letras,
2004.
Ducrot, O. O dizer e o Dito. SP: Pontes, 1987.
Havelock, E. Prefácio a Platão. SP: Papirus, 1996.
Heidegger, M. O que é isto – a Filosofia? Col. Pensadores.
Ed. Abril.
Granger,
G-G. Filosofia do estilo. São Paulo, EDUSP/ Perspectiva, 1974.
Ryle,
Gilbert. Dilemas. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
Deleuze,
Gilles e Guattari, Félix. O que é a Filosofia? Rio de Janeiro:
Ed.34, 1992.
Haight, M. A serpente e a raposa – uma
introdução à lógica. SP: Loyola, 2003.
Perelman, C. e Olbrechts-Tyteca, L. Tratado da Argumentação. SP: Martins
Fontes, 1996.
Franco, Y. e Marcondes, D. A Filosofia: O que é: Para que serve: RJ: J.
Zahar, 2011.
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